“Depois, ele e Harry colocaram lado a lado as histórias que cada um conhecia da sua família. Histórias de oportunidades recebidas (Sajjad encontrou, através de Konrad, uma maneira de sair do mundo restrito do negócio da sua família), lealdade oferecida (Hiroko recusou afastar-se de Konrad quando o mundo dela o transformou num inimigo), abrigo providenciado (por três vezes Ilse ofereceu a Hiroko um lar: em Deli, Carachi, Nova Iorque), força transferida (Ilse nunca teria deixado a vida que odiava se não fosse por causa de Hiroko), desastre omitido (James e Ilse asseguraram que Sajjad e Hiroko estivessem bem distantes da carnificina da Partilha). E – esta parte Raza e Harry não disseram em voz alta – segundas oportunidades (de serem um pai melhor, um filho melhor).”
A história dos Weiss-Burton e Tanaka-Ashraf aparecem lado a lado tal como o excerto o demonstra. São vidas intensas cheias de opções, alianças e amor.
O romance é viciante porque para além das interessantes personagens que contém retrata a destruição provocada pela bomba atómica de Nagasáqui, a agitação de uma Índia que se estava a dividir, o espírito americano renascido pelo 11 de Setembro e a beleza perdida do Afeganistão por causa da guerra.
Kamila Shamise fez-me gostar de quase todas as personagens e torcer pela felicidade delas…
Mas… não gostei do fim…
437 páginas
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